Era deserto o meu viver.
O céu que eu enxergava...
Ah!! Aquele céu...
Escuro, nuvens turvas.
Até você aparecer...
Mudou meu viver,
Pude ver o céu,
Nosso céu...
(já que anjos existem).
Ah, não esqueci o deserto,
Aquele, onde eu vivia,
Até você chegar,
Trazendo a gota mais preciosa,
A única que pode matar minha sede.
(Já falamos sobre isso...).
Não dá pra deixar pra depois,
(Ou então não sobrevivo)
Seria indefeso, inapto à vida.
Posso até deixar o deserto pra lá...
Já que o céu é bem ali,
Vem comigo, vem comigo!
Molhe-me, espero cair em mim,
O que me faz viver.
(Já que posso... Viverei para você).
LIMA, Joel. Meu céu. Serra Talhada, 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário