sábado, 8 de maio de 2010

O Silêncio e Eu

É no silencio que eu converso,
É no silencio que eu confesso,
Confesso pra mim mesmo,
Minhas verdades, meus medos,
Meus segredos.

Tenho silenciado muitas palavras
É preciso! Sim é preciso silenciar às vezes.
Quem há de escutar no silencio da noite?
A não ser o barulho do vento, o açoite.
Vento que me rodeia e que bate à minha porta.

Tentando me fazer falar
Sinto muito, está perdendo tempo.
Nada de mim conseguirá
Nem um sorriso e nem um choro,
Apesar de carregar comigo um pouco disso.
Sei que alguém me ouvirá
Mesmo eu estando em silencio,
Sei que me ouviram,
Com apenas um olhar.

Meus olhos falam mais do que minha boca
Pois esta nem sempre se controla e pode falar loucuras.
Já meus olhos encantam e se encantam
Com você, com o silencio, com sua doçura.

LIMA, Joel .O Silêncio e Eu. Serra Talhada, 2010


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