Tempo louco!
Tempo pouco,
Quanto tempo ainda se tem?
Será que ainda dá tempo?
Só sei que o tempo passa,
Passa muito rápido...
Avança de um jeito voraz.
E há para alguns até a perda da paz.
Consome qualquer ser humano,
Não adianta se esconder por debaixo dos panos.
Deixa aparecer teu rosto,
Ainda que diferente, de quando era criança.
Quando ainda era belo,
E sorria de um jeito sincero.
Que quando se olhava no espelho, sentia uma coisa mágica,
Mas que hoje não vê mais tanta beleza,
Só um sorriso sombrio de uma coisa trágica.
O tempo passou...
E devastou teu sorriso,
Agora você se pergunta: Se lutar era preciso?
Lutar contra o tempo,
O tempo da nostalgia,
Lutar contra o tempo,
Até com o tempo da alegria.
Se foi preciso não sei...
Do passado, só o tempo eu herdei.
Herança que era minha desde criança,
E que antes eu queria que passasse.
Mas se me perguntassem hoje
Eu diria: Bom seria que nunca acabasse.
LIMA, Joel. O Tempo. Serra Talhada, 2009.
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